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Eu ontem à noite sonhei com ela
Ela estava em um jardim de flor
Seus trajes eram de princesa bela
E o jardim era o jardim do amor
Pelas estradas que eu tenho andado
E pelo mundo que tenho vivido
Tenho dormido e tenho acordado
E nunca tenho sonhado um sonho colorido
Mas ontem à noite eu sonhei com ela
Um sonho lindo puro e verdadeiro
Quando acordei foi sentindo o cheiro dela
Chamando o nome dela e abraçando o travesseiro
LETRA: Quando a saudade apertar Juro que vou te buscar Aonde você quiser Você é a minha vida Minha musa preferida eu amo você mulher És à flor do meu jardim você nasceu só pra mim E eu nasci só pra você És a minha alegria meu pranto Sabe do que eu gosto tanto? É da tua maneira de ser Você partiu foi embora eu juro que eu agora Não consegui mais prazer Por que te amar é o mais certo Estou de braços abertos pronto pra te receber
Quem ama mulher casada
É sofredor e suspeito
Eu digo porque tem uma
Que mora aqui no meu peito
Tentei esquecer dela
Mais me apaixonei por ela
E agora não tem mais jeito
Eu sou amarrado nela
Ela também é assim
Os olhos dela me dizem
Que ela gosta de mim
Eu amo aquela mulher
Se seu marido souber
Pode até ser o meu fim
Nosso amor cresceu muito
Já está enraizado
Não posso abrir a boca
Nem posso ficar calado
Qualquer dia eu vou beber
Abrir a boca e dizer
Que eu estou apaixonado
O seu jeito de menina
Frágil, dengosa e sensata
Bem vestida é minha dama
Sem roupa é minha gata
O seu olhar me esquenta
Seu cheiro me alimenta
E sua ausência me mata
Não admito conselhos
Venha de onde vier
Dizendo que ela é casada
Que eu procure outra mulher
Eu amo ela somente
E o coração da gente
É quem sabe o que a gente quer
Eu farei tudo na vida
Para o nosso amor não ter fim
Enfrento até o pai dela
Se tiver de ser assim
De tudo serei capaz
Só não me acostumo mais
Com ela longe de mim
Adimiro seu marido
Homem de cabeça fria
Tem noite que eu passo a noite
Tem dia que eu passo o dia
Com ela na minha asa
Depois vou deixar em casa
E o besta nem desconfia
Ah se eu fosse casado
Com uma mulher daquela
Eu contratava a mim mesmo
Pra viver cuidando dela
Não pisava nem no chão
Só eu lhe pasava a mão
Nem mosca sentava nela
Mas como ela é casada
E eu quero tê-la e não posso
Ahh se ela enviúvasse
Ou largase aquele troço
Eu me casava com ela
O mundo era meu e dela
E o céu também era nosso
Tem dias que tenho vontade
De de dizer o nome dela
declarar publicamente
Cheirando, mordendo ela
Os trinta dias do mês
Depois dizer a vocês
minha mulher é aquela
Vou convidar um amigo para vim beber comigo pra esquecer o castigo de alguém que me fez sofrer Talvez a gente bebendo, conversando e se entendendo tudo quanto estou sofrendo possa desaparecer
Falo pra o dono do bar, se acaso eu me embriagar não vá se preocupar quando isso acontecer A conta pode anotar depois mande me avisar que eu voltarei pra pagar tudo quanto eu lhe dever
Quem ama vive iludido, leva um tempo perdido encarrega no sentido tudo que pode ocorrer Mas quando a idade avança vai morrendo a esperança do amor fica a lembrança pra nos fazer padecer
Ofereço essa toada à minha ex-namorada que seguiu por outra estrada, não quis me compreender Desprezou o meu carinho, palmilhou noutro caminho vá feliz que eu vou sozinho e assim podemos viver
Assim vou levando a vida com a minha alma sentida se entregar minha bebida não vá se compadecer Siga o destino seu que eu vou seguir o meu para mim você morreu, não quero mais nem saber
Siga o destino seu que eu vou seguir o meu para mim você morreu, não quero mais nem saber
LETRA: Um boi de carro chorava no curral de um matadouro Seu olhar denunciava a tristeza do seu choro Eu sai em passos lentos consegui cortar o laço, Antes que a faca de aço cortasse seu "cabelo"
Fui logo abrindo a porteira para o boi fazer partida Esperei ele correr a procura da bebida Ao invés dele correr me cheirava e me lambia Como quem me agradecia Por ter lhe salvado a vida
Estou fazendo um apelo aos donos de currais Que não deixe seus vaqueiros maltratar seus animais Solte o boi velho no pasto e tire a canga do pescoço Peso só da certo em moço e boi velho não pode mais
Eu tambem já fui vaqueiro nas estradas do sertão Mas pendurei meu chicote e minha vara de ferrão Me pergunto a tanta gente porque a justiça é lenta Por que velho se aposenta e por que boi de carro não
LETRA: eu não esqueço do tempo que eu fui criança, eu não esqueço do lugar que eu criado, eu não esqueço do gibão e da perneira, sela, freio e cortadeira e do meu cavalo de gado... eu não esqueço das festas que eu sempre ia, eu não esqueço das novenas e dos leilão, eu não esqueço das coisas da minha terra do forro de pé de serra no claro de um lampião eu não esqueço das nossas festas juninas eu não esqueço das fogueiras de são joão eu não esqueço dos forros de candieiro arrastar pe de vaqueiro samba de roda e baião eu não esqueço do ranchinho que nos morava eu não esqueço das coisas que pai dizia eu não esqueço dos meus velhos bois de carro e da casinha de barro nossa antiga moradia eu não esqueço o entardecer no sertão eu não esqueço das noites anluaradas eu não esqueço de um cachorro trigueiro do aboio de um vaqueiro do coice de uma boiada eu não esqueço das festas de vaquejada eu não esqueço das corridas de mourão eu não esqueço de um vaqueiro encourado dentro do mato fechado pra pegar barbatão eu não esqueço das coisas que ja falei eu não esqueço tudo que tem no sertão eu não esqueço das antigas amizades e hoje aqui da cidade so sinto recordação
Jesus me mandou ao mundo pra ser o Pastor do Gado
por ser Vaqueiro me Sinto por muito privilegiado
obrigado onipotente por me dar este presente
por ser um dos contemplados
Por Deus Fui Determinado que eu fosse um herói vaqueiro
pra viver pelas campinas correr pelos tabuleiros
já que esta e minha sorte vou cumprir ate a morte
meu destino verdadeiro
correr com boi marroeiro
era minha diversão no pé da gruta assombrosa
ou no lombo de um brutão o boi tinha que ser baixo
pra poder pegar em baixo ou me escapar das mãos
A negra recordação de lembrar todos os dias
devorando a mocidade consumindo as alegrias
de deixar velho e cansado revivendo meu passado
nas velhas fotografias
Eh Uma Grande Covardia o que a velhice nos faz
leva nossa mocidade pra não trazer nunca mais
carrega o nosso prazer deixa a gente no querer
fazer e não poder mais
Daqui faço um apelo ao Pai Criador
Ao Deus protetor de toda Nação
Pra que haja união com muita prudencia
contra violência deste mundo cão
Hoje nosso mundo esta tão diferente
incomparavelmente com que Deus deixou
não existe amor ate filhos e pais não se respeitam mais
se tornam pecador
se vê as meninas aos seus 11 anos
já fazendo os planos de serem mulher
fazem o que quer ninguém liga mais
não existe paz amor carinho e fé
hoje pouco e os homens honrados
que pelos recados comprava e vendia
e a cada dia acaba a lealdade não tem mais verdade
tudo e covardia
por deus eu queria fazer lhe um pedido
poder ser ouvido ou talvez num sono
viver no seu trono reinando sentado
hoje seu reinado esta quase sem dono
quase todos os seus filhos hoje estão perdidos
porque deram ouvidos ao caminho errado
o mundo e virado de pernas pra o ar
ninguém sabe amar tudo e desmantelado
não existe lei pra os assassinos ate os meninos
caem na perdição uns da pra ladrão rouba estrupa e mata
e assim se relata vida em mundo cão
Ah se os bons tempos voltassem
Trazendo velhos passados
Meu tempo bom se passou
Minha velhisse chegou
Meus nervos se acabou
Não posso mais correr gado
Meus nervos se acabou
Não posso mais correr gado
Ah se os bons tempos voltassem
Trazendo velhos passados
O tempo me envelheçeu
Meu bom cachorro morreu
E os melhores amigos meus
De mim estão seperados
E os melhores amigos meus
De mim estão seperados
Ah se os bons tempos voltassem
Trazendo velhos passados
Meu cavalo dá ração
Não posso correr mourão
Deixei de ser campeão
Não ando mais encourado
Deixei de ser campeão
Não ando mais encourado
Ah se os bons tempos voltassem
Trazendo velhos passados
Nas serras mais ladeirosas
Quebrei madeira espinhosas
Nas grutas mais perigosas
Passei correndo com o gado
Nas grutas mais perigosas
Passei correndo com o gado
Ah se os bons tempos voltassem
Trazendo velhos passados
Hoje estou de uma maneira
Que não dou uma carreira
Nem se quer na capoeira
Derá no mato feichado
Nem se quer na capoeira
Derá no mato feichado
Ah se os bons tempos voltassem
Trazendo velhos passados
No tempo que eu podia
Vaquejadas não perdia
Pra todas festa que eu ia
Voltava classificado
Pra todas festa que eu ia
Voltava classificado
Ah se os bons tempos voltassem
Trazendo velhos passados
Quardei meu terno de couro
Minhas medalhas de ouro
Que ganhei puxando os touros
No meu cavalo Xaxado
Que ganhei puxando os touros
No meu cavalo Xaxado
Eu vou lutar com força garra e coragem melhorar a minha imagem pra ganhar uma mulher oh que mare azarada esta minha a namorada que eu tinha me largou e deu no pé eu vou comprar uma roupa importada e uma nova namorada vou arrumar derrepente estou carente precisando de carinho que vivendo assim sozinho não há homem que aguente vou dar um jeito nesta minha solidão arrumando um mulherão para viver do meu lado que um coitado que não tem um grande amor se torna um sofredor com o coração magoado
Ô cajueiro pegue aqui na minha mão,
Já vesti couro, perneira, chapéu, gibão
Eu vim montado também já dei queda em gado
E hoje vivo apaixonado por mulher do cabelão.
Cachaça boa é que se bebe aqui
Eu bebo ela pra poder me divertir
mas se um dia eu conseguir sair da mata, adeus mulata
Vou beber até tombar até cair.
E se passar um caixão em sua porta
Faça favor num pergunte de quem é
Foi um vaqueiro quem morreu embriagado, apaixonado, alucinado
Por amor de uma mulher.
Mulher bonita foi, é e será a minha perdição
Quando eu me lembro dá uma dor no coração
Eu vou deixar de aboiar e chamar gado
Eu vou viver... eu vou morrer apaixonado, por mulher
do cabelão.
Gemedeira é um estimulo que meche com muita gente Tem pessoas que só gemem quando alguma coisa sente Eu, porém gemo cantando ai ai ui ui...Mesmo sem estar doendo Um cabra novo é pra frente, vive farrando e bebendo Porém vai ficando velho, sentindo o corpo doendo Quando se levanta treme ai ai ui ui...Quando se deita é gemendo A viúva também sofre, geme o tempo inteiro Dorme e sonha com o finado, se acorda no desespero Geme com tanta saudade ai ai ui ui...Chega morde o travesseiro A mulher gorda também geme que perde a cautela Dorme perto do marido, começa a fazer novela Por larga que a cama seja ai ai ui ui...Só da pra gordura dela E o moço é quem se revela, com seu gemido perfeito Que motor de cabra novo, pega bem de qualquer jeito Motor de velho só pega ai ai ui ui ...Se lubrificar direito Nossa vida é desse jeito, gemer por sentir dor Outras por estar doente, muitos por não ter amor E quem disser que não geme ai ai ui ui...Esse é o mais gemedor
peguei o boi mais valente do sertão entrei na festa escutei logo o boato tome cuidado
quando for entrar no mato que o boi cigano é ligeiro igual um gato pra pegar ele tem que ter opinião que o boi cigano é ligeiro igual um gato pra pegar ele
tem que ter opinião O fazendeiro me abraçou e foi falando esse boato corre
a mais de 15 anos tenho um diploma para quem pegar cigano e deixar ele
amarrado no mourão entrei no mato encontrei o rastro dele, sai andando
Mais na frente avistei ele, dei quatro gritos e botei
o cavalo nele corri com ele em cima de um chapadão o boi corria la em cima da chapada, saiu descendo a procura da baixada deixando pedra e caatingueira arrancada fui pegar ele la dentro de um grotilhão o touro velho não aguentou a carreira amarrei ele num tronco de aroeira ficou o cheiro da casca da caatingueira, no meu chapéu,
na perneira e no gibão Esse diploma eu guardei como lembrança é uma prova que
no tempo de infância eu fui vaqueiro e tive muita confiança corri no mato e o honrei minha profissão eu fui vaqueiro e tive muita confiança corri no mato e honrei minha profissão.
LETRA: se um dia eu deixar o meu sertão resolver viajar para distante eu por la vou me lembrar a todo instante das perneiras o chapéu e o gibão da espora o chicote e o facão da susana da corda e a laçada do cavalo o galope e a passada da cacimba o açude e o barreiro se um dia eu deixar de ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada desde novo que eu sou acostumado em laçar touro bravo na caatinga comer carne de bode e tomar pinga dançar xote baião e correr prado aboiar tirar leite e tanger gado ganhar taça e troféu em vaquejada vacinar campear e cantar toada e namorar com filha de fazendeiro e se um dia eu deixar de ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada eu não penso em deixar a minha terra o lugar que eu nasci e fui criado que não quero viver como empregado vou ficar aqui no meu pé de serra assistir a ovelha quando berra de manhã o cantar da passarada meia noite uma coruja parada na estaca da cerca do chiqueiro se um dia eu deixar de ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada eu não quero mudar meu ideal pra dizer que eu sou capitalista vou seguir minha vida de artista só não quero negar meu natural se trabalho do campo a capital mais não acho esta luta tao pesada la na serra construí minha morada sou feliz com meu povo o tempo inteiro se um dia eu deixar de ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada admiro demais a natureza vem a chuva o relâmpago e o trovão deus mandando a riqueza pra o sertão se ver água descer na correnteza já se vê muito lucro com certeza sendo assim já não vai mais faltar nada vê o sol de uma manhã de orvalhada clareando o painel do tabuleiro se um dia eu deixar de ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada o vaqueiro é um gênio sertanejo que desperta a boiada nordestina o aboio é a sua disciplina ele canta matando o seu desejo come mel rapadura leite e queijo o cuscuz o angu e a coalhada se lhe falta a manteiga ou carne assada ele come a buchada de um carneiro se um dia eu deixar de ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada
LETRA: as moças de hoje em dia deixa os pais preocupados vestindo calça sem cós chega com o corpo arrumado ninguém mais lhe ignora bota o umbigo de fora bonito e bem desenhado
Sai de casa logo cedo pra encontrar com o namorado diz papai vou pra escola tapeando o abestalhado chega la mata o desejo se ilude com abraço e beijo depois tao desmantelados
venha to terminando que aqueles pobres coitados gastando com a sua filha quase sem ter resultado mais a mãe diz que ela nova namorar esquece da prova diz que o assunto é complicado
quando ela vê um boyzinho com o som do carro ligado seja feio ou bonitinho mesmo solteiro ou casado sai com ele a passear e quando vem se lembrar o mel já tem acabado
vou avisar as meninas por favor tenham cuidado pensem mais em seus estudos esqueça os desocupados não saia fora da linha se crescer a barriguinha não diga que eu sou culpado
depois dessa nova lei os homens andam assombrados a mulher manda chamá-lo ele diz to ocupado mais se for a amante diz vou botá-lo no juiz e o besta é quem tá lascado
Chegando mês de novembro
Dando as primeira chuvada
Reúne-se a vaqueirama
Em frente à casa caiada
Vão olhar nos campos pastos
Se a rama já está fechada
O vaqueiro da fazenda
É quem se monta primeiro
No seu cavalo castanho
Bonito e muito ligeiro
E vai ao campo pensando
Na filha do fazendeiro
Corre dentro da caatinga
Rolando em cima da sela
Se desviando dos espinhos
Unha de gato e favela
E Aboia em Versos Falando
da beleza da donzela
Diz ele em seu aboio
Ó vaca mansa bonita
Tem no lugar do chocalho
Um lindo laço de fita
Seu nome é Rosa do Prado
Um mimo de Carmelita
Quando se juntam os vaqueiros
Em frente à casa caiada
Um cabra de voz bonita
Vai cantando uma toada
Que a filha do fazendeiro
Fica logo apaixonada
Carmelita quando vê
O seu amor verdadeiro
Todo vestido de couro
Começa no desespero
Mamãe deixa eu ir embora
Na garupa dos vaqueiros
O vaqueiro adoecendo
Joga seus couros na cama
Pelo campo o gado urra
Como quem por ele chama
Na porteira do curral
Berra toda a bezerrama
Diz ele quando eu morrer
Coloquem no meu caixão
Meu uniforme de couro
Perneira, chapéu gibão
Pra eu brincar com São Pedro
Nas festas de apartação
Não esqueçam de botar
As esporas e o chapéu
O retrato do cavalo
Que sempre chamei Xexéu
Pra mim brincar com São Pedro
Nas vaqueijadas do céu
Diz ele quando eu morrer
Não quero choro nem nada
Quero meu chapéu de couro
Numa camisa encarnada
Com as letras bem bonita
Foi o rei da vaqueijada eh
Termino me despedindo
Das Serras do Taboleiro
Dos grutilhões, da chapada
E De todos os bons vaqueiros
Dos currais e das bebidas
E de todos os fazendeiros