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Com sacrifício Eu criei meus sete filhos Do meu sangue eram seis E um peguei com quase um mês Fui viajante Fui roceiro, fui andante E pra alimentar meus filhos Não comi pra mais de vez
Sete crianças Sete bocas inocentes Muito pobres, mas contentes Não deixei nada faltar Foram crescendo Foi ficando mais difícil Trabalhei de sol a sol Mas eles tinham que estudar
Meu sofrimento Ah! meu Deus, valeu a pena Quantas lágrimas chorei Mas tudo foi com muito amor Sete diplomas Sendo seis muito importantes Que as custas de uma enxada Conseguiram ser doutor
Hoje estou velho Meus cabelos branquearam O meu corpo está surrado Minhas mãos nem mexem mais Uso bengala Sei que dou muito trabalho Sei que às vezes atrapalho Meus filhos até demais
Passou o tempo E eu fiquei muito doente Hoje vivo num asilo E só um filho vem me ver Esse meu filho Coitadinho, muito honesto Vive apenas do trabalho Que arranjou para viver
Mas Deus é grande Vai ouvir as minhas preces Esse meu filho querido Vai vencer, eu sei que vai Faz muito tempo Que não vejo os outros filhos Sei que eles estão bem E não precisam mais do pai
Um belo dia Me sentindo abandonado Ouvi uma voz bem do meu lado Pai, eu vim pra te buscar Arrume as malas Vem comigo, pois venci Comprei casa e tenho esposa E o seu neto vai chegar
De alegria eu chorei E olhei pro céu Obrigado, meu Senhor A recompensa já chegou Meu Deus proteja Os meus seis filhos queridos Mas foi meu filho adotivo Que a este velho amparou
Doutor meu estudo é pouco Pra viver na capital Nasci lá no pé da serra Não fiz o primeiro grau Meu professor foi o gado E a escola o curral
Eu tenho as mão calejadas E tenho o braço pesado Corto o pau e faço estaca E deixo o boi amarrado Pra montar em bicho bravo Sempre fui conceitoado
Eu deixei minha linda terra Pra vir morar na cidade Nunca pensei que o destino Me fize-se essa maldade So encontrei violência, desemprego e vaidade
Eu não fico mais na cidade Que a vida é muito ruim Não vejo o cantar do galo Nem a grotas dos cupins Essa saudade terrivel Termina me dando um fim
Vou voltar pra minha terra Pra passear nas ladeiras Ver o açude correndo e Tomar banho de cachoeira Mantar em cavalo bravo E efrentar as catingueiras
As minhas terras são boas Que a natureza é quem faz Estrada aberta e bem feita Dos cascos dos animais A saudade me devora E eu ja não suporto mais
Na fazendo onde eu nasci Tinha case grande e caiada Um quartinho reservado Que guarda toda troçada Só resta a recordação De meu pai tangendo a boiada
E ainda ontem eu sonhei Com um pé de serra pedregoso Com os carinhos de mamãe Que em mim fica mais gostoso Pro meu cantinho de infancia Eu quero é voltar de novo
Vou contar uma história, de um vaqueiro afamado; Trabalhou 60 anos, numa fazenda de gado; E depois de ficar velho, do patrão foi desprezado!
O patrão disse, " Vaqueiro não pode mais trabalhar, já está velho demais, escute o que eu vou falar, vá procurar outro canto pra você poder morar!"
O vaqueiro disse: - Patrão, eu lhe peço um favor. Não tenho casa e nem dinheiro e não sei para onde vou, já quê estou velho e cansado, deixa eu morar com o senhor?
O patrão disse: - Vaqueiro, estar com a carreira encerrada. Pegue sua rede e seu saco, aqui não lhe devo nada! Lugar de vaqueiro velho, é morrer no meio da estrada!
Pegou sua mala e foi, seguindo naquela estrada, deu uma boi na porteira, correu toda vacarada, urravam como diziam, " Fica, meu véI camarada!"
Os cavalos relinchavam, batendo o pé no mourão. A bezerrama chorava, como quem diz, " Não vai não!", e o vaqueiro, coitado, seguiu naquele estradão...
Depois que ele saiu, foi que o patrão foi ver, o valor de um vaqueiro, que ele pôde perder. Desde o dia em que saiu, o gado começou a morrer...
Ali, naquela fazenda, não tinha mais alegria... Tava se acabando tudo, todo dia boi morria! E o patrão, desesperado, não sabia o quê fazia...
Um dia, o patrão falando: E o quê que eu fiz, meu Senhor?! A mulher dele escutando, ligeiro lhe respostou: Estás pagando a maldade, que fez,com quem tanto te ajudou!
O patrão se levantou, e disse muito ligeiro: -Minha mulher, vou agora, andar o Brasil inteiro! Gasto o quê for preciso, mas, eu trago meu vaqueiro!
Pegou o seu carro, e foi, andando muito apressado. Chegando na capital, perguntou pra o delegado: Você me viu um vaqueiro, que andava desprezado?! O delegado disse: -Sim, eu vou dizer pra você, com saudade da fazenda, onde não pode viver, ?pediu p/ ficar aqui, até o dia de morrer?!..
E o patrão ficou suado, em um grande desespero, pediu para o delegado: - Deixa eu ver o meu vaqueiro? Para salvar minha fazenda, eu pago qualquer dinheiro!
E o delegado, ligeiro, pro patrão fez um mandado. Quando ele viu seu vaqueiro, naquela cela, deitado, lhe abraçou e disse a ele: - Me perdoe, que estou errado!.. O vaqueiro levantou e disse: Tá perdoado! O patrão vei me buscar, para cuidar do seu gado? Sim senhor! Desde o dia em que deixou, tá tudo desmantelado...
E o vaqueiro ligeiro, acompanhou seu patrão. Chegando lá na fazenda, foi tão grande a animação! O gado urrava e pulava e os cavalos relinchavam, pedindo boi no mourão!
No mesmo dia, o patrão ligou para o Brasil inteiro. Preparou uma vaquejada e convidou todo os vaqueiro. Daquele dia pra cá, a paz voltou a reinar na casa do fazendeiro...
Para os queridos patrões, Amado dá nota 100, e pra aqueles que são ruim, Eu não dou nem um vintém! Peço quem for fazendeiro, quem não gostar de vaqueiro, não gosta mais de ninguém!.. 2x
Amar seus defeitos é minha virtude Eu mudo de casa, acaso você mude Rímel não use, sombra não coloque Seu rosto é perfeito, sem nenhum retoque Não mude o corte, nem pinte os cabelos Você faz moda sem seguir modelos Anéis, pulseiras e brincos pra quê? Você usa joia, se a joia é você
Eu tenho medo de você mudar E a outra pessoa não me apaixonar Morro de medo de você mudar E a outra pessoa não me apaixonar
Quem muda o caráter, muda a consciência É essencial manter a essência Mesmo com arte, o artificial Não apaga o brilho do que é natural Você tem algo que só Deus explica Quanto mais simples mais bonita fica Como foi ontem que seja o amanhã Eu nasci seu homem, vou morrer seu fã
Eu tenho medo de você mudar E a outra pessoa não me apaixonar Morro de medo de você mudar E a outra pessoa não me apaixonar